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Meditação pode melhorar memória e regulação emocional

16 de maio de 2025 (Bibliomed). Uma pesquisa da Escola de Medicina Icahn no Mount Sinai descobriu que a meditação pode provocar mudanças significativas em áreas profundas do cérebro, como a amígdala e o hipocampo, que são responsáveis pela regulação das emoções e da memória. O estudo utilizou registros de eletroencefalograma intracraniano (EEG) para monitorar essas alterações.

A pesquisa envolveu oito pacientes com epilepsia resistente a medicamentos, que tinham eletrodos implantados no cérebro para monitoramento contínuo. Os participantes, que eram novatos na prática da meditação, realizaram uma sessão guiada de "meditação de bondade amorosa" por 10 minutos. Após a prática, relataram um alto nível de profundidade meditativa.

Os resultados mostraram mudanças na força e duração de ondas cerebrais do tipo beta e gama, que estão associadas a transtornos do humor, como ansiedade e depressão. Isso sugere que a meditação pode ser uma ferramenta eficaz para regular a atividade cerebral e melhorar o bem-estar emocional.

Os pesquisadores ressaltam que, apesar dos achados promissores, o estudo contou com um número reduzido de participantes e avaliou apenas os efeitos de uma única sessão de meditação. Estudos futuros buscarão investigar os impactos a longo prazo dessa prática na saúde mental.

A meditação é uma opção acessível e não invasiva para melhorar o equilíbrio emocional e a memória, podendo complementar terapias tradicionais. Os cientistas planejam aprofundar a pesquisa para entender melhor os benefícios dessa prática na saúde mental.

Fonte: PNAS. DOI: 10.1073/pnas.2409423122.

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