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15 de abril de 2025 (Bibliomed). Ter asma parece estar associado a maiores chances de aborto espontâneo e problemas de fertilidade entre mulheres, mostra uma nova pesquisa realizada no Copenhagen University Hospital, na Dinamarca.
O estudo se concentrou em dados de quase 770.000 mulheres dinamarquesas nascidas entre 1976 e 1999 e acompanhadas de 1994 a 2017, durante seus melhores anos reprodutivos. Mulheres com asma tinham mais probabilidade de sofrer um aborto espontâneo do que mulheres sem a doença respiratória, com taxas de 17% e 15,7%, respectivamente.
Elas também eram mais propensas a ter um registro médico mostrando que tiveram que tentar um tratamento de fertilidade: 5,6% das mulheres com asma o fizeram, em comparação com 5% das mulheres sem asma. No entanto, parece que a maioria das mulheres com asma superou esses obstáculos e teve um filho: 77% das mulheres, independentemente do seu estado de asma, tornaram-se mães.
Segundo os autores, ainda não se sabe como a asma pode interferir na fertilidade e na gravidez, mas uma teoria é que esteja relacionado à inflamação sistêmica de todo o corpo, incluindo os órgãos reprodutivos.
Fonte: European Respiratory Society Annual Meeting.
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