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12 de setembro de 2024 (Bibliomed). A função cognitiva prejudicada prenuncia a decisão de muitos idosos de desistir de dirigir, ainda mais do que a idade ou as alterações físicas relacionadas à doença de Alzheimer, descobriram pesquisadores da Washington University School of Medicine, nos Estados Unidos.
Para o estudo, os pesquisadores acompanharam 283 pessoas com idade média de 72 anos que dirigiam pelo menos uma vez por semana e não apresentavam deficiências cognitivas no início. Os participantes foram submetidos a testes cerebrais todos os anos durante uma média de quase seis anos, disseram os pesquisadores. Eles também fizeram exames cerebrais e forneceram líquido cefalorraquidiano a cada dois ou três anos, para procurar sinais precoces da doença de Alzheimer.
Desde o início, cerca de um terço das pessoas preenchiam os critérios para a doença de Alzheimer sem quaisquer sintomas, com base nas proteínas amiloides e TAU anormais encontradas no cérebro e no líquido espinhal.
Durante o estudo, 24 participantes pararam de dirigir, 15 morreram e 46 pessoas desenvolveram comprometimento cognitivo, disseram. Três fatores previram quem iria parar de dirigir durante o estudo: sintomas de comprometimento cognitivo, piora nos resultados de triagem para Alzheimer e ser mulher. As mulheres tinham quatro vezes mais probabilidade de parar de dirigir do que os homens durante o estudo, mostra os resultados.
Fonte: Neurology. DOI: 10.1212/WNL.0000000000209426.
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