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Idosos com animais de estimação têm menos risco de declínio cognitivo

23 de abril de 2024 (Bibliomed). Um novo estudo, baseado em dados da pesquisa longitudinal inglesa sobre envelhecimento, envolvendo 7.945 participantes com 50 anos ou mais, sugere que a posse de animais de estimação pode estar associada a taxas mais lentas de declínio cognitivo em idosos que vivem sozinhos.

A pesquisa, que utilizou dados das ondas 5 a 9 da pesquisa longitudinal inglesa sobre envelhecimento, foi realizada de junho de 2010 a julho de 2019. Os participantes incluíram adultos com 50 anos ou mais, e a análise dos dados ocorreu de abril a junho de 2023.

Os resultados do estudo indicaram que a posse de animais de estimação estava relacionada a taxas mais lentas de declínio na memória verbal e fluência verbal entre indivíduos que vivem sozinhos, mas não entre aqueles que compartilham a residência com outras pessoas. Além disso, a posse de animais de estimação neutralizou a associação entre viver sozinho e o declínio nas taxas de memória verbal e fluência verbal.

"Essas descobertas sugerem que a posse de animais de estimação pode estar associada a um declínio cognitivo mais lento entre idosos que vivem sozinhos", destacou o estudo.

A investigação contribui para o entendimento sobre os benefícios potenciais da companhia de animais de estimação na saúde cognitiva de idosos, especialmente daqueles que vivem de forma independente.

Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2023.49241.

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