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Banhos de sauna e exercícios podem melhorar a aptidão cardiorrespiratória

17 de agosto de 2022 (Bibliomed). O exercício regular e os banhos de sauna demonstraram melhorar a função cardiovascular em populações clínicas. No entanto, faltam dados experimentais sobre as adaptações cardiovasculares ao exercício regular em conjunto com os banhos de sauna na população em geral.

Assim, pesquisadores compararam os efeitos do exercício e dos banhos de sauna com o exercício regular usando um estudo controlado randomizado de vários braços. Participantes (n = 47) com idade de 49 ± 9 anos com baixos níveis de atividade física e pelo menos um fator de risco de DCV tradicional foram aleatoriamente designados (1:1:1) para exercícios regulares baseados em diretrizes e sauna pós-exercício de 15 minutos (EXS), exercícios regulares baseado em diretrizes (EXE) ou controle (CON), por oito semanas. Os desfechos primários foram pressão arterial (PA) e aptidão cardiorrespiratória (ACR). Os desfechos secundários incluíram massa gorda, níveis de colesterol total e rigidez arterial.

O exercício regular baseado em diretrizes teve maior alteração na aptidão cardiorrespiratória e massa gorda, mas sem diferenças na pressão arterial quando comparado aos controles. Os exercícios regulares baseados em diretrizes e sauna pós-exercício de 15 minutos tiveram a maior alteração na aptidão cardiorrespiratória (+2,7 ml/kg/min), PA sistólica mais baixa (-8,0 mmHg) e níveis de colesterol total mais baixos em comparação com exercícios regulares baseado em diretrizes. O exercício regular melhorou a ACR e a composição corporal em adultos sedentários com fatores de risco para doença cardiovascular. No entanto, quando combinado com o exercício, o banho de sauna demonstrou um efeito substancialmente suplementar nos níveis de aptidão cardiorrespiratória, pressão arterial sistólica e colesterol total.

O estudo concluiu que os banhos de sauna são uma valiosa ferramenta de estilo de vida que complementa o exercício para melhorar a aptidão cardiorrespiratória e diminuir a pressão arterial sistólica. Pesquisas futuras devem se concentrar na duração e na frequência da exposição para determinar a relação dose-resposta.

Fonte: American Journal of Physiology-Regulatory, Integrative and Comparative Physiology.