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15 de fevereiro de 2024 (Bibliomed). Um estudo abrangendo mais de 1 milhão de homens na Suécia, realizado entre 1972 e 1995, revelou que fatores de risco cardiovascular na juventude, como índice de massa corporal (IMC), pressão arterial, aptidão cardiorrespiratória e força de preensão manual, estão associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) na vida adulta. O estudo, que incluiu comparações entre irmãos para controlar fatores genéticos e ambientais, destaca a importância desses fatores mesmo após ajustes para influências genéticas e ambientais não observadas.
O IMC elevado foi identificado como o fator de risco mais significativo, mantendo sua importância mesmo após considerar os fatores familiares. Surpreendentemente, os benefícios da aptidão cardiorrespiratória foram atenuados, indicando que, embora importante, a influência da aptidão física na juventude pode ser afetada por outros fatores.
Os resultados reforçam a necessidade de priorizar a prevenção e reversão da epidemia de obesidade para efetivamente prevenir DCV. O estudo destaca a importância de intervenções precoces para promover estilos de vida saudáveis desde a juventude, ressaltando que a saúde cardiovascular na adolescência pode impactar significativamente o risco de doenças cardíacas na idade adulta.
Essas descobertas fornecem informações valiosas para estratégias de saúde pública, reforçando a necessidade de abordagens abrangentes para combater os fatores de risco desde a infância.
Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2023.43947.
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