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Há diferenças na educação sexual de jovens?

04 de fevereiro de 2022 (Bibliomed). Estimativas do recebimento de educação sexual por adolescentes são necessárias para monitorar tendências e potenciais desigualdades.

Usando dados representativos em nível nacional da Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar de 2011–2015 e 2015–2019, pesquisadores usaram a regressão logística para examinar as mudanças no recebimento da educação sexual formal por gênero. Para 2015–2019, foram estimados padrões por gênero e raça/etnia para conteúdo, tempo e local de instrução.

Observou-se que entre 2011–2015 e 2015–2019, houve poucas mudanças significativas no recebimento de educação sexual formal pelos adolescentes. Entre esses períodos, a instrução sobre esperar até o casamento para fazer sexo diminuiu. Em ambos os períodos, cerca de metade dos adolescentes recebeu educação sexual que atende ao padrão mínimo articulado nas metas nacionais. Em 2015–2019, houve diferenças de gênero significativas na instrução sobre esperar até o casamento para fazer sexo e habilidades com preservativos. Homens negros e hispânicos tinham menos probabilidade do que homens brancos não hispânicos de receber instrução formal antes do primeiro sexo sobre doenças sexualmente transmissíveis/HIV, controle de natalidade ou onde obter controle de natalidade. Muitos adolescentes relataram ambientes religiosos como fontes de instrução sobre a espera até o casamento para fazer sexo, mas quase nenhum recebeu instruções sobre controle de natalidade nesses ambientes.

Assim, verifica-se que as diferenças no recebimento da educação sexual, por gênero, raça/etnia e local de instrução, deixam muitos adolescentes sem informações críticas. As lacunas no cumprimento dos objetivos nacionais indicam a necessidade de expandir a oferta de educação sexual.

Fonte: The Journal of Adolescent Health. DOI: 10.1016/j.jadohealth.2021.08.027.

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