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31 de maio de 2021 (Bibliomed). Desde que o novo coronavírus surgiu, no final de 2019, o mundo tem se voltado para o perigo que este representa e muitas doenças e problemas de saúde acabaram por receber menos atenção da população, sendo deixadas de lado, inclusive, campanhas de conscientização. Um desses é o tabagismo, que mata mais de 150 mil pessoas por ano no Brasil.
A data foi criada em 1987 pelos países-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) para difundir a conscientização sobre os efeitos nocivos do tabagismo, inclusive do passivo. O fumo mata mais de oito milhões de pessoas por ano, sendo que mais de sete milhões desses óbitos resultam do uso direto de cigarros, charutos e cachimbos e cerca de 1,2 milhão são constituídos de fumantes passivos, vitimados pelo vício alheio.
Cerca de 80% dos mais de um bilhão de tabagistas do mundo vivem em países de baixa e média renda, nos quais o peso das doenças e mortes relacionadas ao problema é maior. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 443 pessoas morrem a cada dia por causa do tabagismo. Os ônus provocados pelo cigarro no sistema de saúde e na economia são de R$125,14 bilhões.
Entre as doenças relacionadas ao tabagismo estão a à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, enfermidades cardíacas, cânceres, pneumonias a acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, o tabagismo aumenta as chances de complicações do COVID-19, uma vez que tal hábito afeta diretamente os pulmões, tornando a pessoa que fuma mais propensa a desenvolver a forma grave da doença.
Fonte: Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP). Press-release. Maio. 2021.
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