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11 de dezembro de 2025 (Bibliomed). A fumaça de incêndios florestais pode fazer mais do que prejudicar os pulmões. Um estudo realizado na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriu que gestantes expostas à fumaça de incêndios florestais tinham maior probabilidade de dar à luz prematuramente.
Os pesquisadores usaram dados de mais de 20.000 partos nos EUA entre 2006 e 2020. Eles mediram a frequência e a intensidade da exposição de gestantes à poluição por partículas finas provenientes de incêndios florestais, conhecida como PM2,5.
Os resultados mostraram que o risco de parto prematuro era maior quando a exposição ocorria no segundo trimestre, especialmente por volta da 21ª semana. Mais tarde na gravidez, o maior risco vinha de altos níveis de fumaça de incêndios florestais, acima de 10 microgramas por metro cúbico. A ligação mais forte foi observada no oeste dos Estados Unidos, onde a fumaça dos incêndios florestais se tornou mais frequente e intensa.
De acordo com os pesquisadores, mais estudos são necessários para entender exatamente como a fumaça dos incêndios florestais afeta a gravidez, mas as evidências já são fortes o suficiente para que medidas sejam tomadas em prol das gestantes.
Fonte: The Lancet Planetary Health. DOI: 10.1016/j.lanplh.2025.101324.
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