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11 de dezembro de 2025 (Bibliomed). Aumentar o número de passos diários pode ajudar a retardar as alterações cerebrais precoces associadas à doença de Alzheimer, sugere estudo realizado no Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores acompanharam quase 300 adultos mais velhos por até 14 anos e descobriram que pessoas que já apresentavam altos níveis de beta-amiloide (um sinal precoce de Alzheimer) perdiam memória e habilidades cognitivas mais lentamente se fossem fisicamente ativas.
Mesmo uma quantidade baixa ou moderada de movimento diário fez diferença. De fato, adultos que caminhavam de 5.000 a 7.500 passos por dia tiveram suas habilidades cognitivas declinando na metade da taxa de pessoas que eram praticamente sedentárias.
Além disso, mais movimento não ofereceu muitos benefícios adicionais, sugerindo que as pessoas não precisam necessariamente atingir 10.000 passos por dia para ver resultados.
O estudo mostrou, também, que o exercício não diminuiu o acúmulo de beta-amiloide. Em vez disso, foi associado a um crescimento mais lento da proteína tau, outra proteína tóxica do cérebro que, segundo especialistas, desempenha um papel direto nos danos celulares.
Fonte: Nature Medicine. DOI: 10.1038/s41591-025-03955-6.
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