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18 de novembro de 2020 (Bibliomed). Pacientes negros que sofrem parada cardíaca com risco de vida podem receber menos tratamentos no hospital - e enfrentar uma perspectiva mais sombria - do que os pacientes brancos, sugere um novo estudo preliminar da Emory University, nos Estados Unidos.
Em comparação com os pacientes brancos, os pacientes de uma minoria eram menos propensos a serem submetidos a um angiograma, uma técnica de imagem que procura bloqueios nas artérias do coração. Pouco menos de 62% dos pacientes negros fizeram uma angiografia, contra 70% dos pacientes asiáticos, hispânicos e nativos americanos, e 73% dos pacientes brancos.
Da mesma forma, enquanto 58% dos pacientes brancos fizeram angioplastia para limpar quaisquer bloqueios cardíacos, isso foi verdade para apenas 45% dos pacientes negros e 53% dos outros pacientes minoritários.
Disparidades também foram vistas na sobrevivência. Como um grupo, os pacientes asiáticos, hispânicos e nativos americanos tinham 11% mais probabilidade de morrer no hospital do que os pacientes brancos. A exceção eram os pacientes negros, cujo risco de morte não era elevado, uma vez que fatores como saúde geral foram levados em consideração.
Os pesquisadores explicam que as razões para essas descobertas não são claras, uma vez que um fator potencial são os hospitais. Por exemplo, pacientes de minorias tendiam a ir para hospitais com menos recursos. Contudo, eles ressaltam que as características gerais dos hospitais, sejam eles rurais ou urbanos, não explica totalmente as desigualdades raciais.
Fonte: American Heart Association's Virtual Annual Meeting. November 13-17, 2020.
Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.
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