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11 de junho de 2021 (Bibliomed). O ator Rafael Cardoso anunciou esta semana que foi diagnosticado com miocardia hipertrófica e se submeteu a uma cirurgia para implantação de um Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI).
O CDI é um pequeno aparelho que é colocado abaixo da clavícula sob a pele, do qual cabos-eletrodos serão implantados na parte interna do coração. Ele monitora constantemente o coração a fim de manter o ritmo cardíaco dentro do padrão considerado normal. A qualquer alteração do ritmo cardíaco que configure uma arritmia cardíaca de risco para o indivíduo (capaz de provocar uma parada cardíaca ou que possa representar risco de vida, o CDI dispara um pequeno choque elétrico que fará com que os batimentos voltem ao normal.
Após o implante, o paciente deve consultar periodicamente um médico que, através de um computador externo, vai avaliar o desempenho do dispositivo e programá-lo conforme a necessidade. Cuidados extras são necessários: o paciente deve evitar esportes de contato, para que os cabos não se soltem ou quebrem; deve evitar passar por detectores de metal, e, se necessário, deve informar sobre o CDI ao responsável; e exames como ressonância magnética exigem a presença de um especialista para monitorar o aparelho.
O ator é portador da doença Cardiomiopatia Hipertrófica, que tem um componente familiar (genético), capaz de causar a morte súbita. O implante do CDI visa exatamente prevenir as arritmias capazes de desencadear uma parada do coração, pelo surgimento de uma taquicardia ventricular e/ou fibrilação ventricular.
O aparelho é blindado, com uma bateria em seu interior, que deve ser trocada, em média, a cada 5 anos, na dependência do uso que o paciente estiver fazendo do aparelho – quanto mais usado, menor a duração da bateria.
Fonte: Bibliomed.
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