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04 de dezembro de 2025 (Bibliomed). Pessoas com dor crônica que se mantêm ativas podem ter uma vantagem fundamental: a resiliência. É o que indica um estudo da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, descobriu que a capacidade de lidar com a dor, também conhecida como resiliência à dor, desempenha um papel mais importante na manutenção da atividade física do que a intensidade da dor sentida.
Pesquisadores analisaram dados de 172 adultos com dor crônica para entender melhor quais fatores influenciam os níveis de atividade. Eles analisaram a intensidade da dor, o número de áreas dolorosas, a duração da dor, a fragilidade e o medo do movimento, e descobriram que a resiliência foi o único preditor consistente de níveis mais altos de atividade.
Mesmo levando em consideração a intensidade da dor, aqueles com maior resiliência eram mais propensos a se manterem ativos. Em contraste, o medo do movimento (conhecido como cinesiofobia) não impactou significativamente a atividade física.
O estudo sugere que desenvolver resiliência psicológica pode ser tão importante quanto o controle da dor para melhorar a saúde a longo prazo.
Fonte: PLOS One. DOI: 10.1371/journal.pone.0334144.
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