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21 de junho de 2024 (Bibliomed). Quando alguém sofre um tipo de derrame chamado AVC (Acidente Vascular Cerebral) criptogênico, significa que os médicos não conseguem descobrir a causa exata após os exames usuais. Algumas vezes, esse mistério pode estar relacionado a um problema no coração chamado cardiopatia atrial. Esse problema no coração não é facilmente notado, mas pode fazer com que se formem coágulos que viajam até o cérebro e causam o AVC.
Um estudo recente, com mais de mil pacientes, investigou se usar um medicamento que evita a formação de coágulos (chamado apixabana) é mais eficaz que a aspirina, que também ajuda a prevenir coágulos, mas de uma forma diferente. Os resultados mostraram que tanto a apixabana quanto a aspirina tiveram resultados muito parecidos em prevenir novos AVCs nos pacientes estudados.
Isso significa que, para pessoas que tiveram esse tipo específico de AVC e têm problemas no coração mas não apresentam sinais de uma condição chamada fibrilação atrial, tomar apixabana não parece ser melhor do que tomar aspirina para prevenir outro AVC.
Essa descoberta é importante porque ajuda os médicos a entenderem melhor como tratar pacientes que passaram por um AVC criptogênico e têm sinais de problemas no coração, mas sem a fibrilação atrial. Mostra que ainda precisamos estudar mais sobre as melhores maneiras de prevenir novos AVCs nesses casos específicos.
Fonte: JAMA. DOI: 10.1001/jama.2023.27188.
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