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Droga Contra Gripe Deve Ter Uso Restrito no Reino Unido

LONDRES (Reuters) - O Instituto Nacional de Excelência Clínica da Grã-Bretanha (Nice) revisou a polêmica proibição da droga contra resfriado Relenza, da Glaxo Wellcome. Novas orientações sobre a droga determinam seu uso limitado, informou uma fonte da área médica à Reuters.

A recomendação preliminar e confidencial -- enviada há alguns dias para a Glaxo, profissionais da saúde e grupos de pacientes -- diz que a droga é eficaz, mas deve ser usada apenas em idosos e outros pacientes sob alto risco.

A decisão significa que o Relenza deverá chegar à lista de drogas que os médicos podem prescrever antes do início da época de maior incidência da gripe 2000/2001 (inverno no hemisfério norte). Cerca de 3.000 a 4.000 britânicos, principalmente idosos, morrem vítimas da gripe a cada ano.

O Nice revisou novamente a droga sob novos dados clínicos sobre sua eficácia no tratamento desses grupos específico de alto risco.

Os funcionários do serviço de vigilância provocaram uma tempestade de protestos em outubro quando decidiram que o Relenza não havia mostrado benefícios suficientes para merecer ser distribuído pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS).

O presidente da Glaxo, sir Richard Sykes, disse no momento da decisão que o ato ameaçava prejudicar a indústria farmacêutica na Grã-Bretanha. A deliberação foi a primeira tomada pelo Nice desde que foi instalado para avaliar o custo-benefício dos tratamentos do NHS.

O Relenza é administrado com um inalador e deve ser usado em seguida que os primeiros sinais da gripe aparecem. Foi descoberto pela Biota Holdings, empresa sediada em Melbourne, sendo uma droga do novo grupo de produtos que ataca os mecanismos subjacentes do resfriado e compete com o Tamiflu, da Roche.

Sinopse preparada por Reuters Health

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