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26 de setembro de 2017 (Bibliomed). Estudo apresentado no 61º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, que ocorreu de 06 a 09 de setembro no Ceará, Brasil, buscou descrever e analisar as características oftalmológicas em crianças com microcefalia ocasionada ela Síndrome Congênita do Vírus Zika.
Realizado entre janeiro e maio de 2016 em uma clínica de uma organização não-governamental para crianças com deficiência visual em Fortaleza, no Ceará, Brasil, o estudo consistiu em avaliação oftalmológica, e imagem de fundo do olho, teste de acuidade visual com cartões de acuidade de Teller e avaliação de motilidade ocular.
O estudo envolveu 70 crianças com microcefalia (idade média de três meses) ocasionadas por Síndrome Congênita do Vírus Zika, das quais 25 apresentaram anormalidades oftalmológicas. Do total de crianças, 18 (26%) apresentaram anormalidades intraoculares incluindo atrofia coriorretiniana macular, epitélio pigmentado retinal e palidez do nervo óptico, e sete crianças (10%) apresentaram estrabismo de início precoce ou nistagmo sem lesões intraoculares.
Anormalidades oftalmológicas ocorreram em 36% dos pacientes. As lesões coriorretinas atróficas circunscritas, as anormalidades maculares, o moteado focal de pigmentos da retina, anormalidades do nervo óptico, baixa acuidade visual, estrabismo e nistagmo foram características oftalmológicas comuns em pacientes com microcefalia devido a presume CZS.
Fonte: 61º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, 06 a 09 de setembro, Ceará, Brasil
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