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12 de novembro de 2015 (Bibliomed). Um novo estudo canadense não encontrou qualquer associação entre dois tipos comuns de antibióticos usados durante a gravidez e um risco maior de efeitos adversos para o bebê.
Quatro em cada 10 mulheres grávidas recebem uma prescrição de antibióticos, estando a azitromicina e a claritromicina dentre os mais comuns. Eles pertencem a uma classe de medicamentos chamados macrolídeos.
Os pesquisadores revisaram mais de 135.000 gravidezes na província de Quebec. Cerca de 2% das mulheres receberam uma prescrição de macrolídeos durante o primeiro trimestre da gravidez. Defeitos congênitos graves ocorreram em cerca de 10% dos bebês.
Os investigadores não encontraram uma associação entre o uso de macrolídeos e o risco de defeitos de nascimento, de acordo com o estudo publicado 30 de outubro de 2015 na revista Pharmacoepidemiology and Drug Safety.
Os pesquisadores disseram que a confusão anterior sobre a segurança dos macrolídeos durante a gravidez poderia resultar de vários outros fatores: por exemplo, a azitromicina é muitas vezes utilizada para tratar infecções por clamídia, infecções estas que estão associadas com defeitos congênitos, disseram os pesquisadores.
Fonte: University of Montreal, news release, 29 Outubro 2015
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