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11 de junho de 2014 (Bibliomed). Fatores estressantes de ordem psicológica podem interferir com a função sexual através tanto de mecanismos psicológicos como fisiológicos. O estresse crônico, em particular, parece ter um efeito negativo sobre o funcionamento sexual para homens e mulheres.
Um novo estudo publicado na revista médica Journal of Sex & Marital Therapy buscou identificar categorias de estressores que contribuem para dificuldades sexuais, bem como avaliar o papel da ansiedade e da depressão na relação entre o estresse e a função sexual.
No estudo, os participantes foram recrutados para uma pesquisa online em que eles completaram questionários sobre os fatores estressores diários, ansiedade , depressão e função sexual.
Os resultados indicaram que os estressores diários previam uma menor pontuação na satisfação sexual para homens e mulheres, e na atividade sexual para as mulheres. Estes efeitos foram mediados pela pontuação na escala de depressão. Verificou-se que os estressores diários, depressão e ansiedade estavam altamente correlacionados.
A análise de fatores de estresse resultou em cinco categorias distintas de estressores. Destes, estressores financeiros e estressores relacionados ao baixo nível socioeconômico foram relacionadas a menor pontuação em todos os aspectos do funcionamento sexual para as mulheres, mas não para os homens. Escores de funcionamento sexual das mulheres foram mais fortemente relacionada ao estresse e depressão do que os escores dos homens.
Os resultados sugerem que fatores contextuais (por exemplo, os estressores diários, a depressão) são considerações importantes quando se avalia os problemas com a atividade sexual.
Fonte: Journal of Sex & Marital Therapy, Vol 40, Issue 5, 2014.
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