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28 de janeiro de 2025 (Bibliomed). Um estudo da Penn State revelou que a solidão e o desempenho cognitivo estão interligados em curto prazo em adultos mais velhos, indicando um ciclo de reforço mútuo entre os dois fatores. Publicado no The Journals of Gerontology, o estudo analisou 313 idosos com idades entre 70 e 90 anos, que viveram em suas comunidades no Bronx, Nova York.
Os participantes registraram sentimentos momentâneos de solidão e realizaram testes cognitivos em um smartphone, cinco vezes ao dia, durante 14 dias. Os resultados mostraram que, em dias em que os participantes se sentiram mais solitários, seu desempenho cognitivo piorou, e essa queda persistiu no dia seguinte. Por outro lado, quando o desempenho cognitivo diminuiu, os sentimentos de solidão aumentaram nas horas seguintes.
Embora essas mudanças diárias sejam pequenas, os pesquisadores acreditam que se acumulam ao longo do tempo, contribuindo para o declínio cognitivo e a solidão crônica. A solidão pode atuar como um estressor, prejudicando a cognição, enquanto a sensação de baixa performance mental pode levar os idosos a evitarem contatos sociais, agravando o problema.
Os especialistas sugerem que idosos tomem medidas para combater a solidão, como interagir com amigos, vizinhos ou mesmo estranhos. Jovens também podem ajudar, entrando em contato regular com parentes mais velhos.
Essas descobertas reforçam a importância de agir precocemente para prevenir a solidão crônica e proteger a saúde cognitiva, destacando a relevância das relações sociais no envelhecimento saudável.
Fonte: The Journals of Gerontology, Series B: Psychological Sciences and Social Sciences. DOI: 10.1093/geronb/gbae134.
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