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Qual é o limite entre o luto e a depressão?

22 de maio de 2013 (Bibliomed). É normal que pessoas que perderam alguém querido passem por um período em que sentirão, tristeza profunda. Mas onde termina o luto e onde começa a depressão?

Alguns dos comportamentos do luto estão também presentes em pessoas lutando contra a depressão. A pessoa pode perder o interesse e o prazer em atividades que ela normalmente gostaria de realizar, sofrer mudanças de padrão de sono, ter dificuldade de se concentrar e sentir fadiga.

Porém, existem alguns pontos que diferenciam essas duas formas de sofrimento. Enquanto no luto a pessoa foca seus pensamentos em quem perdeu e alterna momentos intensos e mais brandos de sofrimento, depressivos mostram sentir uma dor constante.

“Quando não havia medicação eficiente para a depressão, eu acho que as pessoas tinham uma tolerância maior ao luto. Mas porque existe medicação disponível, algumas pessoas sentem que porque nós podemos fazer algo que potencialmente alivia o sofrimento associado ao luto, nós deveríamos”, explica Robin Rosenberg, pesquisadora da área.

Essa questão pode fazer com que aconteçam diagnósticos equivocados de depressão, levando a prescrições desnecessárias de medicamentos e reduzindo a tolerância ao luto, fazendo com que ele deixe de ser um processo natural. Além disso, o diagnóstico da depressão tem um peso considerável para o paciente, tendo diversas repercussões e podendo até mesmo levar a mais episódios depressivos.

Pessoas que estejam passando por momentos difíceis, ou que conheçam alguém que pode estar precisando de ajuda, devem entrar em contato com um profissional e se informar quanto à melhor forma de agir.

Fonte: Live Science, 21 de maio de 2013

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