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17 de julho de 2014 (Bibliomed). Entre 48 a 500 milhões de pessoas a cada ano experimentam luto por suicídio de uma pessoa próxima. Ao longo da última década, a maior atenção política tem sido dirigida para o esse tipo de luto, mas há poucas evidências para descrever o efeito dessa exposição.
Um novo estudo publicado na revista The Lancet Psychiatry usou uma abordagem sistemática para realizar uma revisão narrativa de estudos sobre o efeito do luto por suicídio na mortalidade, saúde mental e funcionamento social. 57 estudos satisfizeram os critérios de inclusão.
Os resultados desses estudos sugerem que a exposição ao suicídio de uma pessoa próxima está associada com vários resultados de saúde e sociais negativos, dependendo do relacionamento do indivíduo com o falecido. Estes efeitos incluíram um aumento do risco de suicídio em parceiros enlutados por suicídio, risco aumentado de admissão para tratamento psiquiátrico (para pais enlutados pelo suicídio de um filho), aumento do risco de suicídio em mães enlutadas por suicídio de um filho adulto, e aumento do risco de depressão na prole enlutada pelo suicídio de um pai.
Algumas evidências demonstraram um aumento na rejeição e vergonha em pessoas enlutadas por suicídio em uma variedade de grupos de parentesco, quando os dados foram comparados com relatos de parentes enlutados por outras mortes violentas.
As recomendações de política para os serviços de apoio aos contatos de uma pessoa que suicidou dependem fortemente do setor de um serviço psiquiátrico. Os formuladores de políticas devem considerar fortalecer os recursos de saúde e assistência social para as pessoas que estão em lutos por suicídio para prevenir a mortalidade e sofrimento evitáveis.
Fonte: The Lancet Psychiatry, Volume 1, Issue 1, Pages 86 - 94, June 2014
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