Estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sugere que os latino-americanos envelhecem mais devagar quando comparado com outras etnias. Além disso, o organismo das mulheres latinas parece envelhecer de maneira ainda mais lenta.
Publicado na revista Genome Biology, o estudo envolveu cerca de 6.000 pessoas de sete etnias diferentes: dois grupos africanos; norte-americanos de origem africana; caucasianos; asiáticos; latino-americanos; e indígenas bolivianos. Os pesquisadores analisaram 18 conjuntos de dados sobre amostras de DNA dessas pessoas, utilizando biomarcadores para analisar mudanças no genoma.
Após considerar as diferenças na composição das células, os resultados mostraram que o sangue dos latino-americanos envelhece mais lentamente do que o sangue dos outros grupos. De acordo com os pesquisadores, essa revelação é importante porque permite identificar possíveis doenças e direcionar o tratamento. Além disso, o estudo sugere fortemente que fatores genéticos ou ambientais ligados à etnia podem influenciar a rapidez com que uma pessoa envelhece e quanto tempo ela vive.
Fonte: Genome Biology, 11 de agosto de 2016