Category Archives: Saúde da família

Não basta meditar, tem que se escolher a técnica correta

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Vários estudos têm demonstrado os benefícios da meditação para a saúde, mas um em especial, realizado na Universidade Estadual de São Francisco, nos Estados Unidos, indica que para se alcançar tais benefícios é preciso acertar na escolha da técnica.

Segundo os cientistas, em países orientais existe uma prática de incentivo à meditação, o que não ocorre nos países ocidentais. Com isso, os praticantes ocidentais de meditação buscam e se mantêm na prática por esforço próprio, e, ao se depararem com as primeiras dificuldades, tendem a desistir.

Publicado no Journal of Science and Healing, o estudo indica que a pessoa não deve escolher a prática de meditação pela mais popular, mas sim aquela que se adéqua melhor ao seu estilo de vida. A pesquisa focou-se nos quatro tipos mais populares de meditação: Mantra (31%), Mente Alerta (31%), Zen (22%), Qigong (14,8%). Os pesquisadores lembram que nenhuma das técnicas pode ser considerada melhor para todos, sendo o mais importante é a pessoa buscar aquela na qual se sente mais confortável.

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Pistache pode reduzir risco de câncer

Dieta Nutrição Saúde da família

Vários estudos já mostraram que frutas oleaginosas, como as castanhas, avelãs e nozes, fazem bem à saúde. Agora, pesquisa realizada na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, afirma que introduzir porções de pistache em uma dieta variada e equilibrada pode ajudar a reduzir o risco de alguns tipos de câncer.

Em parceria com a Texas Woman’s University, os pesquisadores encontraram a presença de gama-tocoferol – uma forma de vitamina E – no pistache. Os cientistas acreditam que essa substância pode ser a responsável pelos benefícios da fruta à saúde.

O pistache é rico em vitamina B, especialmente na forma B6, o que é ótimo para o sistema nervoso e ajuda a promover a repartição adequada de amidos e açúcares no organismo. Além disso, a fruta contém ferro, o que aumenta o fluxo de oxigênio por todo o corpo e auxilia na adequação da função imunológica.

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Casar ou ter filhos pode diminuir a satisfação com o trabalho

Comportamento Saúde da família

Constituir uma família pode diminuir a satisfação no trabalho? Segundo pesquisadores da Universidade Kingston, no Reino Unido, a resposta para essa pergunta é sim. A pesquisa descobriu que as pessoas se sentem menos felizes no trabalho por até cinco anos após o nascimento do primeiro filho ou após o casamento e que as mulheres são as mais atingidas por esse fenômeno.

O estudo, que acompanhou os níveis de satisfação no trabalho de 10.000 pessoas no Reino Unido, de 1991 a 2008, apontou para um dado interessante: existe um pico de felicidade no trabalho pouco antes de eventos marcantes, como um casamento ou o nascimento de um filho. Segundo os pesquisadores, essa sensação de felicidade se dá devido às expectativas relacionadas à mudança. Contudo, é justamente quando a constituição da família se torna efetiva que a frustração se inicia.

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Viver sozinho pode aumentar risco de morte

Saúde da família

Pessoas entre 45 e 80 anos que sofrem de doença coronária ou correm riscos de desenvolver a condição podem ter maiores chances de morrerem se viverem sozinhas.

Pesquisadores da Universidade Harvard desenvolveram um estudo para analisar a relação entre aumento de mortalidade e risco cardiovascular e viver sozinho.

A pesquisa envolveu 44.573 pessoas e mostrou que pacientes cardíacos entre as idades de 45 e 65 anos que viviam sozinhos tinham um risco de morte 7,7% mais alto do que pacientes que viviam com outras pessoas (risco de 5,7%). Para pessoas entre as idades de 66 e 80 anos, o risco também mostrou ser elevado.

O estudo foi publicado no periódico Archives of Internal Medicine.

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Humanos infectados por parasitas de gatos correm mais riscos de cometer suicídio

Saúde da família

O parasita Toxoplasma gondii é um protozoário que normalmente infecta gatos, mas que, podendo se alojar em qualquer animal de sangue quente, pode acabar infectando humanos.

Um novo estudo mostra que pessoas que carregam o parasita correm maiores riscos de tentarem o suicídio do que pessoas não infectadas. Existem estudos que ligam o Toxoplasma gondii a diversas doenças mentais e problemas cerebrais, como a esquizofrenia, neurose e câncer de cérebro. Porém, pesquisadores não sabem dizer se o parasita contribuiria algo para essas condições ou seria um efeito colateral, já que pacientes mentais frequentemente têm dificuldades de manterem boas condições de higiene, aumentando riscos de infecção.

As pessoas podem se contaminar através de fezes de gatos ou ao comerem alimentos mal cozidos ou sujos. O parasita se aloja nos tecidos do cérebro e músculos, onde fica protegido do sistema imunológico por cistos.

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A obesidade é uma doença?

Nutrição Saúde da família

A obesidade causa diversos danos ao organismo e aumenta os riscos de que a pessoa desenvolva diversos tipos de condições. Existe o debate de que a obesidade possa, em si, ser também uma enfermidade.

Médicos que defendem esse argumento dizem que a abordagem da obesidade como doença melhoraria o atendimento aos pacientes e poderia fazer com que seguros de saúde cobrissem os tratamentos. O argumento contra afirma que a obesidade seria apenas um fator de risco e que sua determinação como doença poderia estigmatizar uma grande parcela da população, chamando de doentes pessoas que poderiam estar saudáveis.

Apesar de as dúvidas quanto a essa questão, médicos concordam em um ponto: é preciso melhorar o atendimento a obesos. O problema é mais complexo do que muitas pessoas da comunidade médica podem pensar, e pacientes devem ser capazes de ser atendidos por profissionais especializados na área.

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Tecnologia brasileira torna alho mais resistente

Bem estar Saúde da família Tecnologia

Muito utilizado na culinária nacional, o alho brasileiro está passando por uma crise: vários vírus parasitam a planta e prejudicam seu crescimento, o que resulta em vegetais pequenos, além de um fator econômico – a concorrência de produtos importados.

Agora, pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp desenvolveu uma tecnologia que permite cultivar a planta e mantê-la livre de pragas virais. Dessa forma, a cabeça do alho ficou maior, livre de vírus e mais produtivos (até 18 toneladas por hectare).

O superalho é do tipo roxo, que concentra mais sabor e é o mais consumido no país. Segundo pesquisas anteriores, o alho tem propriedades bactericidas, pode ser preventivo de doenças cardiovasculares e fortalece o sistema imunológico.

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Piscinas podem transmitir doenças mesmo tratadas com cloro

Alergias Beleza Bem estar Comportamento Saúde da família

O cloro é utilizado em piscinas para matar os germes. Contudo, pesquisa norte-americana afirma que a substância pode não eliminar esses germes instantaneamente.

Os pesquisadores do US Centers for Disease Control and Prevention dizem que a ideia de que o cloro tem ação instantânea sobre a morte de germes é mito. Segundo os cientistas, o ideal é que a pessoa se banhe antes e depois de entrar em piscinas. Além disso, não se deve engolir a água desses locais e não se pode nadar com feridas abertas.

Piscinas e banheiras podem disseminar doenças como diarreia, infecções gastrointestinais, meningite viral, infecções de ouvido e micoses.

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É possível aprender dormindo?

Comportamento Saúde da família Sono

A cada dia que passa mais pesquisadores encontram evidências de que é possível aprender durante o sono. Agora, pesquisa da Universidade Northwesrwern, nos Estados Unidos, demonstrou o aprendizado durante o sono usando música.

Para tal, os pesquisadores submeteram voluntários a um teste no qual esses aprenderam duas melodias geradas por computador e, em seguida, tiraram um cochilo de uma hora e meia. Durante o sono, os cientistas colocaram para tocar uma das melodias. Quando acordaram, os participantes sabiam bem a música que tocou enquanto dormiam, mas mal se lembravam da outra.

Um exame de eletroencefalografia registrou a atividade elétrica do cérebro dos voluntários enquanto dormiam, o que assegurou que a música era tocada durante o chamado sono de ondas lentas, um estágio do sono ligado à sedimentação das memórias. Os pesquisadores ressaltam que seu estudo demonstrou que é possível sedimentar durante o sono algo que você já aprendeu antes.

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Adultos podem ajudar linguagem de crianças autistas ao incentivarem seu foco de atenção

Saúde da família Saúde do bebe e da criança

Quando adultos podem incentivar a melhora de habilidades linguísticas de crianças autistas em idade pré-escolar ao ajudá-las a focar a atenção através de gestos e ao apontarem para brinquedos.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, analisaram 40 crianças diagnosticadas com algum distúrbio de espectro autista aos 3 ou 4 anos, que receberam intervenções padronizadas ou tratamentos intensivos. Os participantes foram avaliados novamente ao atingirem os 8-9 anos de idade e todos frequentavam escolas por 30 horas semanais.

As avaliações do estudo mostraram que crianças que foram integradas em terapias de foco de atenção mais precocemente tinham habilidades linguísticas mais avançadas ao atingirem a idade da segunda análise do estudo. De acordo com a pesquisadora Connie Kasari, os resultados “mostram que a terapia focada em habilidades tão básicas como apontar, dividir e participar de brincadeiras pode ter efeitos de longo prazo consideráveis à medida que crianças com distúrbios de espectro autista crescem e aprendem a se expressar com palavras”.

A pesquisa foi publicada no periódico American Academy of Child and Adolescent Psychiatry.

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