Artigos de saúde
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O que são os aminossalicilatos?
Os aminossalicilatos constituem a primeira opção para o tratamento da doença de Crohn quando em sua forma leve ou moderada.
Qual o nome do medicamento do grupo dos aminossalicilatos mais utilizados no tratamento da doença de Crohn?
Como representante dos aminossalicilatos no tratamento da doença de Crohn podemos citar a sulfasalazina que é um 5 – aminossalicilato. Além desse medicamento podemos também citar a mesalazina e a olsalazina, novas apresentações dessa classe de medicações.
Onde a sulfasalazina atua?
A sulfasalazina age no intestino grosso (cólon), parecendo exercer aí um efeito terapêutico local.
Em quanto tempo pode se observar uma melhora dos sintomas da doença de Crohn com o uso da sulfasalazina?
Normalmente, nota-se uma melhora dos sintomas da doença de Crohn com um período de aproximadamente duas a três semanas de tratamento, embora em alguns pacientes esse intervalo deva ser maior (superior a quatro semanas).
Quais os efeitos colaterais que podem ser observados com o uso da sulfasalazina?
Os efeitos colaterais observados com o uso da sulfasalazina estão relacionados com a dose administrada desse medicamento; entre eles, citam-se: dor de cabeça, enjôo, vômitos, e dor/ desconforto abdominal. Além desses, podem ocorrer hepatite, pancreatite, anemia, febre, lesões semelhantes ao lúpus, etc. Podem ocorrer também alterações no número e aspecto dos espermatozóides, levando à infertilidade masculina, porém de forma passageira.
A sulfasalazina interfere na absorção de algum nutriente?
Sim. A sulfasalazina atrapalha a absorção do ácido fólico, sendo, portanto, importante a suplementação desse nutriente aos pacientes em tratamento com essa medicação.
Quais as formas de apresentação da sulfasalazina?
A sulfasalazina pode ser encontrada em apresentações para a administração oral (cápsulas) ou tópica (enema e supositório).
Lembre-se, somente seu médico poderá aconselhá-lo na abordagem desta condição.
Fontes:
PRAKASH, C. Doenças Gastrintestinais in: The Washington Manual of Terapeutics, 31°ed, Guanabara Koogan. RJ, 2005: 355-383.
JÚNIOR, W.J.S. Doença intestinal inflamatória in: Goldman, L.; Bennett, J. C. Cecil – Tratado de Medicina Interna, 21°ed. Guanabara Koogan. RJ, 2001: 801 –809.
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