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Turista dos EUA Não se Previne Contra Malária

NOVA YORK (Reuters Health) - Menos de um quarto dos norte-americanos que viajam para regiões do mundo onde a malária é comum toma as drogas recomendadas para prevenir a doença, relataram pesquisadores da Califórnia.

Dessa maneira, os turistas podem retornar com um caso da doença transmitida pelo mosquito.

As descobertas foram publicadas na edição de 11 de setembro do Archives of Internal Medicine.

A equipe de Grant Dorsey da Universidade da Califórnia, em São Francisco, revisou 121 casos de malária "importada" diagnosticada em dois hospitais universitários de São Francisco em um período de dez anos.

Do total, 57 pacientes foram identificados como residentes nos Estados Unidos e contraíram a malária durante uma viagem.

Conforme os autores, 33 pessoas residentes nos Estados Unidos tinham usado alguma forma de droga preventiva.

Desses, 28 tinham usado medicamentos recomendados pelo Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), como mefloquina (Lariam) ou cloroquina (Aralen). Entretanto, apenas 23 por cento dos residentes nos EUA informaram que tinham tomado as drogas conforme as recomendações.

Os pesquisadores alertaram que "a malária importada permanece sendo um problema significativo nos Estados Unidos e tem potencial para se tornar cada vez mais comum, já que a frequência de viagens internacionais continua crescendo e a resistência a drogas antimalária aumenta".

Sinopse preparada por Reuters Health

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