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Umidade aumenta casos de problemas respiratório

09 de março de 2011 (Bibliomed). O excesso de umidade provocado pelas chuvas pode causar problemas respiratórios. Crises asmáticas e a chamada pneumonite de hipersensibilidade, uma inflamação nos pulmões causada pela inalação de partículas orgânicas, como, por exemplo, o mofo, são os casos mais comuns nessa época do ano.

O mofo é causado pelo fungo Penicillium notatum, que precisa da umidade para se desenvolver. O verão promove o ambiente perfeito, pois as chuvas promovem a umidade, e o calor, a temperatura necessária ao seu desenvolvimento.

“O excesso de umidade em locais fechados e pouca circulação de ar podem facilitar a proliferação de mofo, o que pode favorecer as crises de asma e o desencadeamento da pneumonite de hipersensibilidade”, diz Dr. Bruno Baldi, pneumologista do Instituto do Coração e coordenador da Comissão de Doenças Intersticiais da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).

Contudo, não é só o excesso de umidade que pode trazer problemas respiratórios. O ar seco também leva muitas pessoas aos consultórios dos pneumologistas.  “Tanto o excesso de umidade quanto a falta dela podem gerar problemas no sistema respiratório. A falta de umidade do ar dificulta a respiração, ressecando as vias aéreas favorecendo, por exemplo, crises de rinite e sinusite”, afirma Baldi.

Para amenizar os problemas causados pela umidade, especialistas recomendam manter a casa arejada, principalmente nas áreas onde o acúmulo de umidade é maior, e, se possível, reparar os pontos de vazamento e infiltração. Usar produtos tira-mofo, encontrados em supermercados, nas áreas onde houver bolor, ou misturar água sanitária com água e passar sobre a região, também ajuda a diminuir os efeitos nocivos desses fungos.

Fonte: Press Release, Acontece Comunicação e Notícias, 03 de março de 2011

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