Notícias de saúde

Tempo seco agrava casos de alergias

26 de julho de 2024 (Bibliomed). No inverno, as temperaturas baixam e o tempo fica mais seco, e com isso, aumentam os casos de alergias. E como se não bastasse, esse tempo ainda favorece a proliferação das queimadas, o que aumenta a quantidade de partículas no ar, e consequentemente, os casos de alergia.

A redução da umidade do ar, que geralmente fica abaixo dos 30% nessa época do ano, aliada a condições de menor dispersão atmosférica de gases e de materiais particulados, irritam as vias aéreas, predispondo a quadros infecciosos. Rinites, sinusites e asma estão entre os diagnósticos mais comuns de alergias nessa época do ano. Diagnósticos de gripe também são comuns no inverno, e por isso as campanhas de vacinação se iniciam nos meses de outono. Além do vírus influenza, todos os outros vírus de transmissão respiratórias incluem-se neste contexto, como os rinovírus, adenovírus, coronavírus, bocavírus, metapneumovirus e outros.

Essas doenças são especialmente preocupantes em crianças e idosos, isso porque em crianças há uma imaturidade imunológica proporcional à faixa etária e no idoso as respostas tendem a ser mais lentas e, muitas vezes, insuficientes. Por isso, esses grupos devem ser prioritários na vacinação, além de precisarem de mais atenção tanto na prevenção quando no acompanhamento do tratamento.

Os sintomas da rinite são caracterizados por coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos, principalmente pela manhã e à noite, coriza (nariz escorrendo) frequente e obstrução nasal, mesmo na ausência de resfriados. Já a asma é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias que pode ser causada ou intensificada por diversos fatores como ácaros da poeira, mofo, polens, infecção respiratória por vírus, excesso de peso, rinite, refluxo gastroesofágico, medicamentos e predisposição genética.

A forma mais eficaz de prevenção é estar com a carteira vacinal atualizada. Também devemos evitar ambientes mal ventilados e com muitas pessoas. Outra recomendação importante é o controle de doenças crônicas, respiratórias ou não.

Fonte: Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.