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Fertilização In Vitro pode aumentar o risco de mortalidade materna

28 de janeiro de 2011 (Bibliomed). Equipe inglesa da Kings College, em Londres, publicou um relatório que afirma que a taxa de mulheres que morrem durante o parto é maior quando a fertilização aconteceu in vitro, ou seja, quando o óvulo foi fecundado fora do útero. De cada 100.000 mulheres que foram fecundadas naturalmente, 6 morrem durante o parto, sendo que esse número aumenta para 42 em casos de fecundação in vitro.

Uma das causas possíveis para essa mortalidade pode ser a síndrome da hiperestimulação ovariana, que pode acontecer quando medicamentos são utilizados para estimular a produção de ovários. Esses medicamentos são normalmente utilizados por mulheres em processo de fertilização artificial. Em casos brandos da síndrome, a mulher pode sentir náuseas e dor abdominal, devido a um inchaço dos óvulos. Em casos mais severos, pode ocorrer acúmulo de fluido ao redor dos pulmões e coração.

Os autores do relatório acreditam que um melhor acompanhamento da rotina de preparação da paciente nesse tipo de fertilização pode controlar melhor a taxa de mortalidade. O texto diz que “Atenção mais estrita a regimes estimulantes, cuidado pré-concepção e administração da gravidez são necessários para que a morte materna e mortalidade severa não piorem”.

Porém, há médicos que afirmam que não existem dados que comprovem o risco que o procedimento pode oferecer, e que as mortes acontecem por fatores independentes. “A população que precisa de fertilização in vitro pode adicionar fatores especiais que contribuem ao risco de morte durante a gravidez”, diz Jamie Grifo, diretor do centro de fertilidade da Universidade de Nova York. É importante que mulheres que pertencem a grupos de risco recebam acompanhamento especializado para evitar complicações durante a gravidez e o parto.

Fonte: WebMD. 27 de janeiro de 2011.

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