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Implantes de seios podem estar associados a tipo raro de câncer

27 de janeiro de 2011 (Bibliomed).  As evidências não são claras, mas já existem indícios de que mulheres que têm implantes de silicone nos seios podem correr maior risco de desenvolver um tipo raro de câncer. O órgão americano FDA (Food and Drug Administration) já recebeu cerca de 60 relatórios de casos de linfoma anaplásico de grandes células em mulheres com próteses nos seios. Desses casos, 34 chegaram à FDA através de literatura médica e o restante através de médicos e fabricantes de prótese.

Esse tipo de linfoma é muito raro e normalmente não começa no seio, mas os casos que estão surgindo dão indícios de que eles podem ser uma forma de efeito colateral do implante.

O linfoma anaplásico de grandes células não é câncer de mama, e sim uma forma de linfoma que afeta glóbulos brancos chamados células T. Os tumores que foram associados aos implantes, surgem no tecido de cicatrização que se forma em volta da prótese, e não na mama em si. Esse câncer é menos agressivo, mais brando e facilmente tratável, mas ainda assim pode ser fatal.

Uma das hipóteses para o surgimento desses linfomas é que o silicone da prótese (presente até mesmo em implantes salinos) pode causar uma mutação cancerosa nas células T. Mas as evidências ainda são poucas para confirmar essa suspeita.

Apesar da possibilidade do risco, médicos da FDA não estão aconselhando mulheres que têm próteses nos seios a retirar seus implantes. “Mulheres que não têm sintomas não precisam mudar sua rotina de cuidados de saúde. O linfoma anaplásico de grades células aconteceu em um número muito pequeno de mulheres quando comparado aos milhões que têm implantes nos seios” diz William Maisel, cientista da FDA.

Fonte: WebMD. 26 de janeiro de 2011.

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