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Especialista aponta principais causas da infertilidade feminina

18 de setembro de 2009 (Bibliomed). O sonho e a vontade de ser mãe nem sempre são realizados tão facilmente. É o caso de cerca de 12 milhões de pessoas no mundo, que, por diversas razões, encontram dificuldades para engravidar em algum momento, segundo a bioquímica Carolina Ynterian, especialista em testes de fertilidade. De acordo com ela, cinco distúrbios são responsáveis por cerca de 40% dos casos de infertilidade feminina – síndrome dos ovários policísticos, endometriose, problemas ovulatórios, alterações da tireoide e aumento da prolactina.

Principal causa de infertilidade nas mulheres, os problemas ovulatórios ocorrem com falha na liberação de hormônios, irregularidade no ciclo menstrual ou problema nos ovários. Dessa forma, a ovulação fica prejudicada ou completamente ausente. Causada também por um desequilíbrio hormonal, a síndrome dos ovários policísticos é marcada pelo excesso de hormônio masculino, provocando aumento de pelos, ganho de peso e acne, além de irregularidades na menstruação e comprometimento da ovulação, dificultando a gravidez.

Outros dois problemas que envolvem mudanças hormonais são as alterações da tireoide – em que o aumento ou diminuição da glândula leva a um desequilíbrio hormonal que reflete na produção dos hormônios LH e FSH e no funcionamento dos ovários – e o aumento da prolactina, hormônio que, em excesso, bloqueia ou interfere na ovulação.

De acordo com a especialista, outro grave problema que causa a infertilidade é a endometriose, que ocorre quando a mucosa que reveste o útero é expelida dentro da cavidade do abdômen ao invés de ser eliminada através do canal vaginal junto com o sangue menstrual, o que causa dor intensa em forma de cólica e acaba dificultando a concepção.

A boa notícia, segundo a bioquímica, é que, se as causas forem identificadas com antecedência, há maior probabilidade de que os problemas sejam solucionados. Ela destaca que há, inclusive, testes de farmácia que podem ser úteis para monitorar o período fértil, com o objetivo de facilitar a gravidez. "É importante deixar claro que uma consulta com o seu médico de confiança é indispensável, para que ele informe os procedimentos a serem tomados após o primeiro passo, que é o teste feito em casa", adverte Carolina Ynterian.

Fonte: Ação & Comunicação. Press release. 17 de setembro de 2009.

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