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Algumas pílulas para dormir oferecem mais riscos que benefícios

13 de agosto de 2008 (Bibliomed). Especialistas do National Prescribing Service, do governo australiano, alertam que pílulas para dormir oferecem mais riscos do que benefícios em longo prazo e não deveriam ser tomadas por mais de duas semanas. Em declaração pública sobre o uso do medicamento Stilnox e similares (droga zolpidem), eles recomendam que, antes de tudo, os pacientes com insônia tentem um tratamento não-medicamentoso.

Entre os efeitos adversos apresentados por algumas pessoas que tomavam esse medicamento, incluem-se caminhar, comer e até dirigir durante o sono. Para esses pacientes, é recomendada a interrupção total do tratamento. Em relação aos outros pacientes, a recomendação é não alongar o tratamento por mais de duas semanas, sendo que a informação oficial do produto sobre o limite é de quatro semanas.

A segurança do medicamento começou a ser questionada após casos de pacientes que caminhavam e operavam máquinas enquanto estavam dormindo. Além disso, “dependência, sintomas de retração e sedação matinal também têm sido relatados com o zolpidem e zopiclone”.

“A dificuldade com qualquer medicamento, não apenas o Stilnox, é que o risco de dependência está relacionado ao fato de que interrompê-lo abruptamente pode levar a ‘problemas de sono de reação’ – o que significa que o sono pode ficar pior do que era no início porque seu corpo já vinha usando a pílula”, disse a psicóloga Sarah Blunden, em entrevista ao jornal “The Australian”.

Além disso, muitos estudos vêm mostrando que tratamentos psicológicos, sem o uso de medicamentos, podem ser “mais eficazes em longo prazo do que qualquer medicamento para dormir”.

Fonte: The Australian. 12 de agosto de 2008.

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