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Estresse, ansiedade e depressão: inimigos silenciosos do sono

26 de agosto de 2025 (Bibliomed). Uma pesquisa recente da Academia Americana de Medicina do Sono (AASM) revelou um dado preocupante: a maioria dos americanos enfrenta dificuldades para dormir por causa de problemas de saúde mental. Segundo o levantamento, 74% das pessoas dizem ter o sono interrompido por estresse e 68% relatam perder o sono devido à ansiedade. Além disso, mais da metade (55%) afirma que a depressão também afeta negativamente a qualidade do descanso noturno.

Essas condições psicológicas ativam respostas de alerta no corpo, como o conhecido “estado de luta ou fuga”, dificultando o relaxamento necessário para um sono profundo e restaurador. O resultado é um ciclo perigoso: noites mal dormidas pioram os sintomas de estresse, ansiedade e depressão — e esses, por sua vez, tornam ainda mais difícil dormir bem.

Para quebrar esse ciclo, especialistas sugerem mudanças simples no dia a dia. Criar um ambiente tranquilo no quarto, evitar cafeína e álcool à noite, praticar exercícios físicos (mas longe do horário de dormir) e adotar técnicas de relaxamento como respiração profunda e meditação podem ajudar. Alimentar-se de forma leve antes de deitar também é recomendado.

Quando as dificuldades persistem, buscar apoio profissional é essencial. Psicólogos e terapeutas podem oferecer estratégias eficazes para lidar com os desafios emocionais e melhorar a qualidade do sono.

Fonte: American Academy of Sleep Medicine.  Press Releases.

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