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05 de agosto de 2008 (Bibliomed). Medicamentos usados para o controle do colesterol, as estatinas podem ter efeitos benéficos na prevenção à perda de memória e demência, segundo estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Porém, os autores não recomendam
Outros estudos também apresentam a relação, e alguns especialistas especulam que essa proteção possa ser resultado de outros efeitos do uso das estatinas, como uma melhor irrigação sangüínea dos tecidos e um aumento da síntese de óxido nítrico, substância que provocaria dilatação nas artérias.
No novo estudo, a equipe de cientistas acompanhou, por cinco anos, mais de 1,6 mil pessoas livres de demência com mais de 60 anos de idade. Entre os participantes, 27% usavam os medicamentos para colesterol e 130 desenvolveram demência ou outros problemas cognitivos.
E os resultados indicaram que aqueles que tomavam as estatinas apresentavam a metade do risco de desenvolver demência, comparados com aqueles que não usavam esses medicamentos.
“Nós esperamos que esse estudo e outros como ele abram as portas para avaliações que testarão a capacidade de as estatinas prevenirem demência e outros tipos de distúrbios cognitivos”, disse a pesquisadora Mary N. Haan, da Universidade de Michigan.
Os autores destacaram que pelo menos sete tipos de estatinas foram incluídos nas análises, e os principais efeitos colaterais das drogas para colesterol foram dores de cabeça, náusea febre e dor muscular.
Fonte: Ivanhoe Newswire. 30 de julho de 2008.
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