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Dor no peito ainda é comum um ano após o infarto, indica estudo

04 de julho de 2008 (Bibliomed). Aproximadamente um a cada cinco pacientes que sofreram infarto tem dor no peito um ano após o evento, segundo estudo do Denver Veterans Affairs Medical Center, nos EUA. De acordo com os especialistas, eliminar a angina, ou dor no peito, é um dos principais objetivos dos cuidados pós-infarto, porém os resultados da pesquisa mostram que a prevalência do problema ainda é grande no primeiro ano após o ataque cardíaco.

Avaliando quase 2 mil pacientes que sofreram infarto, os pesquisadores descobriram que 20% ainda sofriam com dores no peito um ano após o evento. Entre eles, 1,2% sentiam dores todos os dias, 3% tinham dores todas as semanas, e mais de 15% reportaram ter angina menos de uma vez por semana.

Os resultados também mostraram que os pacientes que sentiam dores no peito um ano após o infarto tinham maior probabilidade de serem mais jovens, de serem homens não-brancos, de já terem sofrido angina anteriormente e de já terem passado por cirurgias de revascularização miocárdica.

Além disso, segundo os autores, esses pacientes têm mais chances de continuar fumando, de ter que passar por cirurgia para restabelecer o fluxo sangüíneo para o coração, e de apresentar sintomas depressivos.

Os especialistas destacam que mais estudos avaliando os fatores de risco modificáveis, como a depressão e o hábito de fumar, "serão importantes na luta para aliviar a angina" e melhorar os resultados cardíacos subseqüentes entre os pacientes que sofreram ataque cardíaco.

Fonte: Archives of Internal Medicine. 23 de junho de 2008.

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