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25 de Agosto de 2000 (a href="http://www.bibliomed.com.br" target="_blank">Bibliomed). Proteínas ligadas à doença de Alzheimer e à versão humana da doença da vaca louca têm algumas semelhanças notáveis e podem ser suscetíveis ao mesmo tratamento, revela um estudo.
A informação foi anunciada quarta-feira por Chi Ming Yang, professor de química na Universidade Nankai, em Tianjin (China), durante encontro da Sociedade Americana de Química, em Washington.
As duas doenças são sempre fatais e marcadas por uma deterioração gradual do cérebro, ambas são associadas a proteínas discrepantes.
O pesquisador informou que usou um modelo simulado em computador para mapear o príon, proteína associada à doença Creutzfeldt-Jakob (CJD), equivalente humano da doença da vaca louca, e o precursor amilóide da proteína associada a Alzheimer.
As proteínas são formadas por aminoácidos. Yang informou ter encontrado um padrão similar em duas proteínas - um aminoácido redutor seguido de três aminoácidos não redutores.
"Isso sugere um mecanismo molecular comum subjacente aos estágios de iniciação da doença de Alzheimer esporádica e a doenças esporádicas ou príons genéticos", declarou o pesquisador.
A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, afetando 12 milhões de pessoas em todo o mundo. A origem não é conhecida, mas as características principais da doença incluem o entrelaçamento desordenado de fibras nervosas e placas ricas em proteínas amilóides.
A CJD é a versão humana da encefalite espongiforme bovina (BSE ou doença da vaca louca). Ocorre naturalmente em cerca de uma em 1 milhão de pessoas, mas a nova versão relacionada ao consumo de carne contaminada com BSE tem aumentado na Grã-Bretanha. Acredita-se que príons que normalmente não estão presentes sejam a causa da BSE e da doença de Creuzfeldt-Jakob.
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