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Bronzeamento eleva risco de melanoma da pele 

10 de dezembro de 2004 (Bibliomed). Estudos epidemiológicos sugerem a relação entre comportamentos relacionados ao bronzeamento e um risco elevado de melanoma da pele.

Nesse sentido, pesquisadores da Universidade de São Paulo realizaram revisão de artigos médicos publicados até este momento sobre esse assunto, e que abrangeu o período correspondente aos anos de 1977 a 1998.

A análise mostrou que entre os jovens, apesar do conhecimento sobre os riscos da exposição excessiva à radiação ultravioleta e sobre as práticas visando à proteção da pele, prevalece o hábito de expor-se intencionalmente ao sol. Esse hábito é alimentado por crenças e atitudes em relação ao bronzeado e estimulado por influência do grupo e de pessoas consideradas "referências". Segundo os autores, Sonia R P de Souza, Frida M Fischer, e José M P de Souza, as práticas mais freqüentemente adotadas para bronzear a pele apresentam risco elevado para o desenvolvimento de melanoma.

Os pesquisadores concluíram que a forma mais eficaz de prevenir o melanoma é divulgar nos meios de comunicação que a pele bronzeada não é saudável, pois foi danificada pela radiação ultravioleta solar; e iniciar campanhas com ações efetivas para mudar comportamentos, naquilo que os motiva e os alimenta.

O estudo foi publicado em número recente da Revista de Saúde Pública, e pode ser encontrado em texto integral na Internet no endereço http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000400018&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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