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Convivência de bebês com gatos pode prevenir o surgimento de asma alérgica

05 de Novembro de 2003 (Bibliomed). Uma nova pesquisa mostra um lado novo da polêmica convivência entre bebês e animais: um artigo publicado na semana passada na revista médica Allergy sugere que permitir que gatos permaneçam no quarto das crianças, desde o primeiro ano de vida, pode funcionar de modo a prevenir o desenvolvimento posterior de asma alérgica e febre do feno.

Embora muitos estudos já tenham demonstrado um efeito antiasma em casos nos quais a criança tenha contato com gatos desde uma idade muito baixa, outros chegaram a conclusões totalmente opostas (na verdade tal exposição levaria a um risco aumentado de asma, segundo estudos conflitantes) . Estes achados aparentemente contraditórios, entretanto, poderiam relacionar-se ao momento e ao tipo de exposição.

No estudo atual, realizado na Alemanha, pesquisadores daquele país avaliaram o risco de asma em 8216 crianças de 5 a 7 anos de idade, vivendo em regiões rurais da Baviera, e que haviam tido contato com gatos.

Segundo o estudo, as crianças que foram expostas continuamente a gatos e que tinham estes animais convivendo em seus quartos tiveram uma probabilidade 67 por cento menor do que outras crianças de desenvolverem asma alérgica e 45 por cento menor de desenvolverem febre do feno.

Os investigadores concluíram que permitir que gatos permaneçam no quarto da criança no primeiro ano de vida poderia funcionar como uma proteção contra o desenvolvimento da asma de origem alérgica.

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