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Uso de Maconha na gravidez é prejudicial ao bebê

Belo Horizonte, 23 de Janeiro de 2002 (Bibliomed). O uso de maconha na gravidez pode prejudicar o crescimento e desenvolvimento do feto, reduzindo seu peso em até 200g, além de interferir também no comprimento do feto e na medida da circunferência da cabeça.

O peso ao nascimento, assim como comprimento, circunferência da cabeça e do tórax são medidas que, de certa forma, avaliam a saúde do recém-nascido e seu acompanhamento após o nascimento é indicador relativamente confiável da saúde geral da criança. É bem sabido que bebês pequenos, com peso ao nascer inferior a 2.500g, apresentam mais chance de complicações e doenças no primeiro ano de vida.

O estudo realizado na Grã Bretanha avaliando o uso de maconha durante a gravidez incluiu mais de 12.000 mulheres. Não se sabe ao certo a razão pela qual o uso de maconha pode interferir no crescimento intra-uterino da criança. Especula-se que a liberação de substâncias tóxicas na circulação da mãe possa interferir no metabolismo da criança, por mecanismos ainda não esclarecidos. A mesma relação já foi observada com relação ao tabaco.

É recomendável que as gestantes evitem o uso de qualquer substância tóxica durante a gravidez. Porém, os pesquisadores consideram que estas descobertas sugerem ser prudente alertar as mulheres grávidas sobre o risco de a maconha interferir no crescimento fetal. O hábito de fumar um cigarro de maconha corresponde, aproximadamente, a fumar 15 cigarros de tabaco por dia.

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