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Secretário-geral da ONU pede mais ações contra a Aids

Belo Horizonte, 14 de Dezembro de 2001 (Bibliomed). O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, pediu mais empenho dos governantes dos países na luta contra a Aids. Na sua opinião, está na hora de criar ações efetivas de controle da doença.

Em documento publicado por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro, Kofi Annan reforçou que a comunidade internacional já havia definido os caminhos necessários para se atingir a redução do número de infecções, durante a Assembléia Geral especial da ONU contra a Aids, ocorrida em junho. Resta agora, colocar os planos em prática.

Uma das principais preocupações da ONU é o crescimento da doença entre crianças e adolescentes. A Agência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), órgão vinculado à ONU, realizou um estudo sobre abuso sexual de menores e Aids. O órgão considerou que existe uma relação clara entre as duas coisas, lembrando que cerca de um milhão de crianças são forçadas à prostituição. A diretora-geral da Unicef, Carol Bellamy, destaca a propagação da doença nessa categoria.

Na próxima semana, até o dia 20, acontece em Yokohama, no Japão, o segundo Congresso Mundial Contra a Exploração Sexual de Menores, onde o estudo será apresentado. Na oportunidade, a Unicef vai reclamar iniciativas destinadas a impedir comportamentos sexuais até agora tolerados. Pode ser que daí se comece a proteger as crianças da prostituição.

Existem aproximadamente 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus HIV no mundo, segundo levantamento da ONU. Desse total, pelo menos 2,7 milhões são crianças menores de 15 anos. Em relação ao número total de casos, a região com mais registros é a África Subsaariana, que tem cerca de 28,1 milhões de infectados, o que corresponde a 3/4 do total de contaminações mundiais.

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