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NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu a grupos de combate à Aids de Hanói, no Vietnã, à Cidade do Cabo, na África do Sul, que divulgassem a mensagem de que o homem deve mudar seus hábitos a fim de deter a doença que já matou milhões de pessoas.
"Os homens podem mudar tudo. Tomando mais cuidado, correndo menos riscos e enfrentando a Aids de cabeça erguida", disse o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, em sua mensagem do Dia Mundial de Combate à Aids, celebrado na sexta-feira.
Cerca de 36,1 milhões de pessoas vivem com HIV/Aids no mundo, das quais 5,3 milhões foram contaminadas nos últimos 12 meses, segundo um relatório da ONU divulgado nesta semana. A África subsaariana é a região mais atingida pela doença, mas os países asiáticos, com a Índia à frente, assistem a um crescimento do número de casos.
A campanha deste ano, chamada "Os homens fazem a diferença", visa enviar a mensagem a homens e adolescentes de que manter muitos parceiros sexuais, fazer sexo sem preservativo e a falta de cuidados com a saúde são receitas certas para o desastre.
O Dia Mundial de Combate à Aids nasceu há 13 anos, em um encontro de ministros da Saúde de todo o mundo.
Neste ano, um trem de alerta sobre a doença viajou pela China. No Vietnã, ônibus decorados com preservativos rodaram na capital Hanói. Shows de rock vêm ocorrendo no Laos, China, Rússia, Ucrânia e Haiti. Em Nairóbi, no Quênia, a Federação Internacional das Sociedade da Cruz Vermelha levantou dinheiro para colocar 2 milhões de voluntários percorrendo as casas do país, advertindo as pessoas sobre a doença. Na sede da ONU, em Nova York, o dia também contará com vários eventos.
Sinopse preparada por Reuters Health
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