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Pequena Redução de Açúcar Representa Economia Para Diabético

12 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). Para pacientes com diabete do tipo 2, a redução nos níveis de açúcar no sangue pode ser um esforço difícil e caro. Mas uma pesquisa recente sugere que uma redução de 1 por cento nos níveis de açúcar no sangue mantida por muitos anos leva a economias de gastos substanciais.

O estudo, publicado na edição de 10 de janeiro do Journal of the American Medical Association, descobriu que adultos que mantinham seus níveis de açúcar no sangue estáveis iam menos ao médico e foram hospitalizados com menor frequência e estavam menos propensos a dar entrada em prontos-socorros. Isso significou uma economia de 685 a 950 dólares em dois anos.

"As melhoras no controle glicêmico reforçam positivamente os esforços do paciente no controle de sua doença, que pode aumentar a auto-suficiência e diminuir a dependência de cuidado médico para o controle da diabete", de acordo com Edward H. Wagner, da Universidade de Washington, em Seattle, e sua equipe.

Os pacientes com diabete do tipo 2 não respondem à insulina, o hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue. Altos níveis de glicose podem levar a diversas complicações médicas graves, como doenças cardíacas, insuficiência renal, cegueira e amputações.

O estudo com mais de 4.700 diabéticos com 18 anos ou mais revelou que aqueles que mantinham uma redução de 1 por cento ou mais dos níveis de glicose no sangue por mais de um ano diminuíram seus custos de saúde médios anuais.

Os custos aumentaram para os pacientes cujos níveis de glicose no sangue não melhoraram, de acordo com a pesquisa.

Os diabéticos que diminuíram seus níveis de glicose no sangue apresentavam taxas mais altas de complicações como derrame, doenças cardíacas e úlceras nos pés no início, sugerindo que sua doença estava mais avançada. Isso pode explicar porque aqueles que conseguiram reduzir seus níveis de glicose no sangue tinham taxas ligeiramente mais altas de morte após três anos, destacaram Wagner e sua equipe.

As descobertas "dão suporte mais forte para um controle mais agressivo da diabete do tipo 2 e para investimentos nas melhoras de sistema", disseram os cientistas.

As economias nos gastos "podem mais do que pagar as melhoras de sistema necessárias para atingir um melhor controle glicêmico", acrescentaram Wagner e sua equipe.

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