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Novas Informações Sobre Câncer do Intestino e do Colon

Estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition analisa o papel da luteína, que é uma substância encontrada nos brócolis, espinafre, tomate, cenoura, alface e laranja, a qual pode ajudar a evitar o câncer do colon. Essa doença é a segunda causa por morte nos EUA e 90% de suas vítimas têm em torno de 50 anos. A substância age nas células do intestino tornado-as menos suscetíveis ao ataque de radicais livres. No entanto, uma dieta rica em gordura pode elevar a probabilidade da pessoa desenvolver a doença.

Alimentação com fibras

C. Fuchs e equipe, da Harvard University, em Boston-EUA, desenvolveram pesquisa sobre os hábitos alimentares de 88.754 mulheres, todas enfermeiras, com idade de 34 a 59 anos, durante um período de 16 anos iniciado em 1976 e num público total de 121.700 mulheres. No início, essas mulheres tinham entre 30 e 55 anos. Cerca de 88.000 responderam a um extenso questionário sobre seus hábitos alimentares.

No ano de 1980, elas foram classificadas em cinco categorias, sendo o grupo A o que ingeria a maior quantidade de fibras na dieta -24,9g/dia- e o grupo E a menor -9,8g/dia-. Dessas pesquisadas, 787 mulheres tiveram câncer de cólon ou reto e 1.012 tiveram adenomas benignos.

Na conclusão do trabalho, não foi encontrada diferença significativa entre os dois grupos pesquisados, o que indicaria não ser determinante a ingestão de fibras para evitar o câncer de colon.

Dessa forma, considerando que esse fato só ocorre com o sexo feminino, os estudos futuros sobre assunto poderão desvendar as razões dessa constatação. Mas sabe-se, entretanto, que as fibras ajudam a diminuir o colesterol e evitam as doenças cardíacas nas mulheres.

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