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Mulheres são a maioria em especialidades médicas de atenção básica à saúde

30 de agosto de 2013 (Bibliomed). É cada vez maior o número de mulheres que escolhem a medicina como profissão, revela estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

O estudo aponta, ainda, que elas já são a maioria dos profissionais com menos de 29 anos de idade e que, até, 2028, a tendência é que o número de homens e mulheres atuando como médicos sejam iguais. As mulheres são a maioria na área de atenção básica à saúde, que incluem especialidades como a clínica médica, a pediatria e a ginecologia e obstetrícia.

A análise faz parte de pesquisas sobre demografia médica no Brasil, desenvolvida há três anos pela USP, que utiliza dados dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), da Comissão Nacional de Residência Médica, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM).

Dados dos CRMs mostram que as mulheres médicas representam 39,9% dos 400 mil profissionais registrados no Brasil. Desde 2009, segundo os pesquisadores, o número de mulheres que entram nas universidades de medicina supera o de homens. Contudo, entre os profissionais mais velhos, na casa dos 60 anos, o número de homens ainda é maior.

As mulheres são predominantes em 13 das 53 especialidades reconhecidas no Brasil. Elas são maioria na pediatria (70%), medicina de família e comunidade (54,2%), clínica médica (54,2%) e ginecologia e obstetrícia (51,5%). Já os homens são a maioria em áreas como cirurgia cardiovascular (90%), neurocirurgia (91,8%), ortopedia (95%) e urologia (98,8%).

O estudo será apresentado na edição de setembro da revista Bioética, editada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Fonte: Agência USP, 22 de agosto de 2013

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