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Scanners corporais de aeroportos não oferecem risco, aponta estudo

18 de novembro de 2011 (Bibliomed). Os scanners de aeroportos foram proibidos na Europa por poderem oferecer riscos à saúde, devido à radiação emitida por eles. Mas pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA) afirmam que como a dosagem de radiação emitida é muito pequena, é improvável que os aparelhos possam causar câncer ou outras doenças.

De acordo com o órgão de regulamentação de transporte dos Estados Unidos (o Transportation Security Administration), a quantidade de radiação emitida, cerca de 0,15 microsieverts, é muito baixa, sendo equivalente à radiação a qual uma pessoa fica exposta ao voar em avião durante dois minutos. Para que o limite anual de radiação fosse ultrapassado, o indivíduo teria que ser escaneado mais de mil vezes por ano.

O risco da exposição existe porque a radiação pode danificar as células do DNA, transformando-as em células cancerígenas. Mas a comunidade médica não sabe se esses danos sempre acontecem com a exposição a doses baixas e o quão grande é o risco de câncer.

Porém, existe a possibilidade de que algumas pessoas sejam mais vulneráveis à radiação de scanners de aeroportos, por terem conduções hereditárias que podem comprometer sua habilidade de reparar as células do DNA. Essas pessoas devem ser mais cuidadosas. É importante também que a exposição da radiação seja fiscalizada, para que ela se mantenha nos níveis recomendados pelas autoridades.

Fonte: Live Science 17 de novembro de 2011

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