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17 de Setembro de 2002 (Bibliomed). A Campanha Alerta Diabetes Brasil vai estar no Aeroporto Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubitschek, de 16 a 26 de setembro, das 6 às 21 horas. A idéia é conscientizar a população e os pacientes diabéticos sobre os cuidados necessários para uma vida com mais qualidade. Um estande instalado na área de desembarque disponibilizará informações aos passageiros, por meio de promotores portadores da doença.
A campanha foi lançada em junho deste ano pela Novo Nordisk®, líder mundial no tratamento do diabetes, com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Federação Nacional de Associações de Diabéticos (FENAD). Ela tem caráter itinerante e percorrerá os principais aeroportos do país. A primeira cidade visitada foi o Rio de Janeiro.
O Diabetes Mellitus se caracteriza pelo aumento da glicose (açúcar circulante sanguíneo), em função de uma diminuição na produção de insulina ou por dificuldade na ação deste hormônio produzido pelo pâncreas. A insulina é o principal responsável pelo aproveitamento e metabolização da glicose e conseqüente produção de energia. Sua falta ou ação deficiente acarreta modificações importantes no metabolismo das proteínas, das gorduras, sais minerais, água corporal e principalmente da glicose.
Os sintomas mais comuns da diabetes são sede excessiva, excesso de urina, muita fome, cansaço e emagrecimento, além de formigamento nas mãos e pés, dormências, peso ou dores nas pernas, infecções repetidas na pele e mucosas. A doença pode ser controlada, mas se não for tratada corretamente pode causar várias complicações, como infarto, aumento da pressão arterial, derrame ou isquemia cerebral, insuficiência renal, dores, paralisias, catarata e retinopatia diabética, que pode levar a redução e até a perda da visão.
Segundo dados da International Diabetes Federation (IDF), em 2000, a diabetes Tipo 1 atingia 4,9 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, estima-se que 7,6% das pessoas, com idade entre 30 e 69 anos, são diabéticas. A obesidade é importante fator de risco para o diabetes Tipo 2, sobretudo em pessoas com histórico familiar da doença. Os riscos podem ser reduzidos em mais da metade com mudanças de hábitos alimentares, perda de peso e prática de atividade física sistemática, como caminhadas, natação, ginástica, hidroginástica, entre outras atividades aeróbicas, de 30-60 minutos por dia, 3 a 4 vezes por semana.
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