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26 de abril de 2011 (Bibliomed). A meditação pode causar impactos na forma como o indivíduo sente dor e no funcionamento da memória. Uma nova pesquisa sugere que isso pode acontecer porque a prática melhora a habilidade do cérebro de regular as ondas cerebrais.
Os neurônios utilizam frequências particulares de ondas para regularem o fluxo de informação. Uma das freqüências, chamada ritmo alfa, é muito ativa em células responsáveis pelo processamento do tato, visão e audição no córtex. Essa frequência ajuda na repressão de sensações irrelevantes ou distrativas.
Pesquisadores americanos fizeram um experimento em que analisaram o ritmo alfa em dois grupos: um deles serviu como grupo controle enquanto os indivíduos do outro grupo fizeram um programa de oito semanas de meditação mindfulness – também conhecida como meditação da plena atenção.
Os resultados mostraram a modulação do ritmo alfa em resposta ao direcionamento de atenção era significativamente mais alta nas pessoas que fizeram o programa.
A Dra. Catherine Kerr, do Massachusetts General Hospital, explica que existem relatos de que a meditação mindfulness pode melhorar habilidades mentais. “Nossa descoberta de que a meditadores mindfulness ajustaram a onda cerebral que bloqueia distrações mais rapidamente poderia explicar suas habilidades superiores de rapidamente se lembrarem e incorporarem novos fatos”, ela completa.
A pesquisa foi publicada no periódico Brain Research Bulletin.
Fonte: UPI 24 de abril de 2011
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