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Dor crônica tem tratamento

16 de março de 2011 (Bibliomed). Uma das queixas mais comuns nos consultórios médicos, a dor crônica atinge cerca de 30% da população mundial. Influenciando negativamente na vida da pessoa, esse problema pode afastá-la do trabalho e prejudicar o convívio com familiares e amigos. Dores crônicas podem ocorrer por desordens do sistema responsável pela percepção ou da inibição da dor.

Diferente da dor aguda, aquela que vem e passa depois de algum tempo, geralmente associada a traumatismos e queimaduras, a dor crônica é uma doença que precisa ser tratada para que o paciente tenha melhor qualidade de vida. A neurologista Carla Jevoux explica que essa pode ser considerada uma doença porque torna-se contínua ou recorrente, persistindo mesmo depois da resolução do que a causou, podendo durar meses e até anos.

Além de causar problemas por si só, como ansiedade, depressão, distúrbios do sono, irritabilidade e dificuldade para andar e se movimentar, a dor crônica pode agravar outras doenças pré-existentes e prejudicar o sistema imunológico, tornando a pessoa mais vulnerável às infecções.

Caracterizada por uma dor intensa localizada em alguma região do corpo, pode ser causada por múltiplos fatores, o tratamento da dor crônica é complicado, tendo em vista que nem sempre a eficácia é garantida. Tendo como foco a melhoria na qualidade de vida dos pacientes, o tratamento é à base de medicamentos e de terapias indicadas pelo médico. Entre essas terapias estão laserterapia, estimulação elétrica transcutânea, ondas curtas, ultrassom, acupuntura e injeção de anestésicos.

“A combinação de técnicas analgésicas e medicamentos de diferentes classes vem ganhando espaço no tratamento da dor crônica. A associação de fármacos que possuem diferentes mecanismos de ação pode melhorar o efeito analgésico e diminuir os efeitos colaterais, pois permite diminuir a dose total de cada medicamento”, diz Jevoux.

Fonte: Dona Comunicação. Press release. 15 de maio de 2011.

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