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20 de agosto de 2009 (Bibliomed). A forte sensibilidade dos olhos à luz – problema conhecido como fotofobia – pode ser uma reação corriqueira do organismo ao excesso de luminosidade, mas também pode sinalizar problemas mais sérios, como astigmatismo ou uveíte, segundo o oftalmologista Eduardo Rocha, do Hospital Oftalmológico de Brasília. Por isso, o especialista aconselha a investigação oftalmológica assim que os sintomas de incômodo com a claridade excessiva se manifestarem.
De acordo com o oftalmologista, as queixas mais comuns são a dificuldade de sair ao sol sem a proteção de óculos escuros e dores de cabeça ao final de um dia de muita claridade externa. "A retina é formada por células fotossensíveis. Quando há algum problema, os olhos passam a repelir o excesso de informação, no caso, a luz, gerando o desconforto", explica.
O especialista destaca que a fotofobia geralmente é um sinal de processos inflamatórios no globo ocular, sejam intra ou extra-oculares, e dificilmente ocorre em um olho "normal". "Muitos pacientes procuram o oftalmologista queixando-se de intolerância à luz. No entanto, depois de uma análise mais detalhada, descobre-se que a pessoa tem algum tipo de doença ocular, como um astigmatismo mal corrigido, conjuntivite ou uveíte".
Pelo fato de a fotofobia estar relacionada a outros distúrbios visuais, o recomendado é que as pessoas procurem um médico – não apenas um oftalmologista, como também um clínico geral – ao primeiro sinal de incômodo. "Como se trata de um sintoma e não uma doença em si, a fotofobia é eliminada quando a causa é sanada. Enquanto isso, os pacientes devem usar óculos de sol e evitar locais excessivamente iluminados", conclui o oftalmologista.
Fonte: ATF Comunicação Empresarial. Press release. 11 de agosto de 2009.
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