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Animais de estimação estimulam desenvolvimento infantil, diz especialista

26 de novembro de 2008 (Bibliomed). A convivência com animais domésticos pode estimular o desenvolvimento infantil, melhorando o senso de responsabilidade, a sociabilidade e a auto-estima das crianças, segundo especialistas. De acordo com o psiquiatra José Raimundo Lippi, a partir dos quatro anos de idade, a criança já pode ganhar um animal de estimação e assumir, junto ao adulto, algumas responsabilidades.

“Conviver com um cãozinho, por exemplo, significa ajudar na formação e no comportamento das crianças. Elas aprendem que em troca do carinho, terão uma companhia gostosa para brincar. Além disso, ter que auxiliar na criação, limpar a sujeira e fiscalizar as vacinas faz com que elas se sintam tutoras dos bichinhos, contribuindo para a formação do senso de responsabilidade", afirma o psiquiatra.

Lippi observa que crianças muito novas – abaixo dos quatro anos - ainda não sabem diferenciar o seu brinquedo de pelúcia do animal doméstico e podem pegá-lo de maneira desajeitada, machucá-lo, apertar demais, jogar para o alto ou mesmo agredi-lo para recriminar algo que tenha feito. Nesse caso, os pais têm que estar sempre presentes, conversando com os filhos sobre como cuidar e lidar com o animal. 

Para adotar um bicho de estimação, os pais devem tomar alguns cuidados. “Deve-se optar pelos animais mais dóceis para conviver com crianças. Cabe aos pais acompanhar a relação entre o filho e o animal e ensinar os principais cuidados de higiene e convivência”, alerta.

Ter um animal de estimação ajudaria a criança a conviver também com outras pessoas. O simples fato de assumir certos cuidados, dar carinho, medicá-lo quando necessário e dividir um pedaço de pão poderia favorecer o desenvolvimento pessoal, o vínculo afetivo e a relação com os mais diversos sentimentos, desde a alegria e a frustração até a morte.

“É nesta relação entre a vida e a morte que o animal de estimação também tem um papel muito importante, pois a criança aprende a entender a vida, a importância da troca entre pessoas e a relação com a perda e a dor”, explica o especialista.

Fonte: Mais Comunicação. Press release enviado em 25 de novembro de 2008.

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