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30 de abril de 2012 (Bibliomed). Pesquisadores da Universidade do Estado de New Jersey e da Universidade da Virgínia, ambas nos Estados Unidos, publicaram um estudo Journal of Developmental Psychology que mostra que as crianças preferem cobras e aranhas vivas a um grupo de brinquedos altamente atraentes.
Apesar de parecer assustador, a pesquisa mostra a predileção das crianças pequenas pelos animais vivos, até mesmo os considerados repugnantes e perigosos pelos adultos.
O estudo foi realizado com crianças com idades entre 11 meses e três anos, que receberam de presente animais vivos (um hamster e um peixe) junto com um conjunto de 14 pequenos brinquedos. Depois, as crianças foram expostas a quatro brinquedos (boneco, avião, carro de bombeiros e bola) e quatro animais em caixas de vidro fechadas (hamster, peixes, aranha e cobra).
Os animais despertaram mais interesse nas crianças do que os brinquedos, mesmo considerando o fato de que as crianças não podiam tocar nos bichos. Contudo, os cientistas lembram que no experimento os animais estavam em caixas lacradas e as crianças não podiam tocá-los. Logo, se uma criança se visse diante a uma cobra ou aranha sem a proteção ela poderia ter uma reação muito diferente.
De acordo com os pesquisadores, a pesquisa mostra que uma criança pode se beneficiar mais do contato com animais de estimação do que com brinquedos.
Fonte: UPI, 28 de abril de 2012
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